domingo, 27 de março de 2011

vinte e seis bizarro

sábado, dia vinte e seis de março, um sábado em que tive que acordar cedo. claro que eu acordei atrasada, me arrumei correndo, engoli o café parecendo ter comido um sapo, saí correndo de casa com um sapato que fazia um toc-toc alto e chato e a impressão de que todo mundo estava me olhando. mas a gente se acostuma.
algumas bizarrices diárias têm acontecido quase diariamente, de uns dias pra cá. ótimo por um lado, dias bem vividos e diferentes e péssimo por outro lado, como sempre maior, porque parece que as coisas não dão certo nunca. de uns dias pra cá tenho concordado com quem diz que "as coisas não funcionam".
sábado, dia vinte e seis de março, minha mãe implicando comigo desde de manhã e eu não estou (e nem ela) de TPM. e essa mulher tem a capacidade de influir direta ou indiretamente no meu humor, sempre. por querer ou não, ela consegue. mas a gente se acostuma.
num desses dias bizarros, sentei no sofá de noite e liguei a televisão, pra ver a reprise do saia justa no gnt. programa de mulher, como diz o meu pai. o tema "adolescentes", no caso desse episódio especificamente, "adolescentes cinquetões", faz com que eu me sinta idiota. adolescente é uma das piores palavras já inventadas, grande demais pro colo da mãe e pequeno demais pra beber cerveja. santo Leo Jaime - que nasceu com trinta anos, chapéu e guarda-chuva - que escreveu em "A Vida Não Presta":
Você vai de carro prá escola
E eu só vou a pé
Você tem amigos à beça
E eu só tenho o Zé

mas que merda mesmo. dias bizarros? cresce, guria.

quinta-feira, 17 de março de 2011

ando sem nada pra dizer, muito menos pra escrever. tirando as novidades cotidianas que ninguém quer (nem deve) saber, ando sozinha.
ando mais sozinha e quieta, pensativa e parada, chata e chata. não é tão ruim assim.

é tipo alergia. todo mundo tem.
às vezes ela se guarda, por anos e anos, esperando a hora em que deve aparecer. quando aparece, a gente nunca sabe o porquê. daí ela some e a gente continua sem saber porque. depois a gente esquece.

segunda-feira, 7 de março de 2011

esqueci

ano passado, quando minhas férias começaram, eu ria sozinha e dormia do nada. o final das aulas tinha sido horroroso, pra variar, as eu consegui repor as energias em curtos dois meses. quando eles acabaram sim, desejei mais um.
não posso dizer que "não fiz nada", fiz sim. fiz o que eu estava com vontade de fazer naqueles últimos dois bimestres e não podia por causa de um colégio que nos ensina, de verdade, pra vida inteira. a gente é ensinado a se estressas desde cedo, para já ir se acostumando. quando começou o primeiro ano letivo do primeiro colégio portoalegrense lá estava eu, uniformizada e mais ou menos feliz, quase pronta pro ensino médio.
acabou o ano, começaram as férias, acabaram as férias, começou outro ano, chegou no carnaval.
parei de treinar e esqueci como se faz nada por mais de dois dias.