quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Safari a Paris

Eu estava num safari. Pelo nível da aventura, pude observar que não era na África, mas sim num sítio ou coisa assim. Eu e a minha turma estávamos numa ponte feita de madeira e cordas que arrebentou. Só eu estava nervosa, não pela ponte, mas pelo meu atraso. Era quase três da tarde, eu já devia estar no aeroporto e minhas malas nem prontas estavam.
Meu celular caiu lá embaixo. Pedi emprestado para um colega, liguei pra mãe, disse que estava chegando. Despedi-me dos meus colegas, pisquei e cheguei numa casa, que não era a minha. Uma mala, que não era minha, estava em cima de uma cama, que não era minha. Abri um armário, que embora também não fosse meu, guardava minhas roupas de verão e inverno. Olhei no relógio e vi que não tinha tempo. Joguei tudo na mala, reservando um espaço vazio para os presentes no canto direito, em cima.
Minha irmã estava aflita. Já passava das três e dez e a gente tinha que sair. Pisquei e estávamos no carro, no estacionamento do aeroporto. Eu checava meu passaporte na minha frasqueira vermelha, que é minha. Pisquei e estávamos na sala de embarque. Não sei desde quando, mas eu sabia que a gente iria para Paris, eu e minha irmã. Pisquei e apareceu uma equipe, correndo. Disseram que não, nada de embarque, que estava tudo errado. Uma placa com um número foi colocada na minha frente e uma foto, com flash manual, foi tirada do meu rosto, me cegando.
Gritei que precisava da procuração, a procuração, aquela, que libera menores para viajar, sabe mãe? Meu pai tinha. A equipe foi embora. Entrei no avião. Minha irmã do meu lado.
Acordei.

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