quinta-feira, 23 de junho de 2011

Demorei muito tempo pra gostar de Pink Floyd. Insisti muito só porque tinha certeza de que realmente valeria a pena. Aprendi a gostar na marra, não pra me achar mais refinada, mas sim pra ter pra onde correr quando determinadas coisas acontecem ou para quando estou sentindo determinados sentimentos. específicos.
Parar e ouvir o Dark Side of the Moon. Sempre é bom. Quem não gosta dorme, quem gosta pensa. Pink Floyd me lembra máquina, me lembra caipiras, me lembra coral de igreja negra americada, também.
Domingo foi um dia muito importante pra minha vida. Talvez pra esse ano. Talvez só pra esse mês. Foi importante pra inflar meu ego, pra provar que sim - tu faz alguma coisa direito. É confortável quando se tem um papel que comprove e que deixe qualquer um - inclusive eu mesma - sem argumentos. Foi ótimo. Segunda cheguei em casa em colapso mental.
Depois de dois períodos completamente gregos no colégio, cheguei em casa sendo triturada pela máquina. Tipo produto com defeito, me senti um patinho que anda em círculos depois que alguém dá corda.

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