domingo, 30 de janeiro de 2011

i would like to have something to tell you

férias lembra tédio, que lembra fazer nada, que lembra procurar coisa pra fazer, que lembra fazer coisas que não costumo, que lembra ver televisão.
hoje, domingo - o dia mais malvado dos sete -, acordei às 7h30min da manhã, o que já demonstra certa estranhice. de tarde, depois de tentativas fracassadas de coisas legais a fazer, deitei no sofá da sala e liguei a televisão. e sim, estava dando Faustão.
para a minha alegria, Faustão estava com um magnífico artista da música superpopular brasileira, que além de lindo é muito simpático. nosso querido Reginaldo Rossi - o Rei do Brega, apresentando seu último trabalho: Cabaret do Rossi. cantorias a parte, vossa majestade contou que ainda este ano será lançado um filme que relata sua trajetória. não tenho XP de vida suficiente para conseguir imaginar.
mais tarde, no Fantástico, uma índia vendida pelo pai, que cobrou 2mil reais e uma antena parabólica. esta deseja ser alguém na vida, lê-se professora.
o domingo já acabou e o título desse post está na minha agenda desde a minha conversa com uma amiga da Nova Zelândia, a qual eu obviamente conheci no omegle, sobre preconceitos de sotaque e cor. lembrei-a sobre ser uma lucky girl, por ser branca como a neve, ter cabelos ruivos e um sotaque de país desenvolvido. além da boca, ela tem tudo o que precisa para ir a Roma. e muito mais.

com estes dois exemplos conclui que eu realmente não tenho nada a contar.
nada ruim péssimo terrível que mereça a atenção de alguém.
nada sortudo privilegiado classe A que mereça o desdém de alguém.
nasci no meio mais pra cima. nem embaixo nem em cima. não pretendo ficar por aqui mesmo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário